CELG é a pior distribuidora de energia elétrica do Brasil

Pesquisa feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão fiscalizador nacional, com 35 empresas distribuidoras de energia elétrica de grande porte em todo o País, coloca a Companhia Energética de Goiás (Celg-D) em último lugar no ranking

Trocando em miúdos, a Celg é a pior distribuidora de energia elétrica de todo o Brasil. A avaliação foi feita levando em consideração a qualidade do serviço prestado de janeiro a dezembro de 2015.

A avaliação de qualidade leva em conta o número de horas que o consumidor ficou sem energia elétrica e a freqüência nas interrupções. Em Goiás, os mais de dois milhões e meio de consumidores da Celg ficaram, em média, 40,03 horas sem energia. O limite estabelecido pela Aneel é de 17,29 horas, menos da metade. A freqüência média de cortes de energia, por consumidor, foi de 26,24 vezes, quando o limite estabelecido pela Aneel é de 16,76 vezes.

De acordo com o titular da companhia, Leonardo Lins de Albuquerque, presidente da Celg indicado pela Eletrobras, em reportagem veiculada no Jornal O Popular, a piora no serviço é conseqüência da falta de investimento nos últimos quatro anos por parte do governo. Segundo ele, a Celg ainda levará cerca de dois a três anos para apresentar um bom nível de qualidade, mas só depois de cumprir o plano de investimentos, que exige investimentos de, no mínimo, R$ 250 milhões por ano.

O Governo de Goiás, que detém a maioria das ações da Celg, não está preocupado com os resultados drásticos, gerados pela má administração e sucateamento de uma empresa tão grande quanto a Celg. Foram anos de farra com o dinheiro da companhia, com gastos astronômicos em patrocínios e outros tantos milhões de reais em publicidade. Ainda hoje, os comerciais caros pagos pelo Governo de Goiás colocam a Celg como sendo uma empresa de sucesso. A prova do descrédito está aí.
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