Restauração do Museu Zoroastro Artiaga deve começar no primeiro semestre de 2024 (Foto: Secult) |
Por Juliana Carnevalli - Agência Cora Coralina
O projeto de restauração do Museu Zoroastro Artiaga foi aprovado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A obra será realizada pelo Governo de Goiás, por meio de recursos da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e foi orçada em R$ 6,5 milhões.
“Estamos fazendo diversas adequações para que o prédio seja acessível a toda a população. Vamos entregar todos os prédios da Praça Cívica requalificados até 2026”, adianta a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes.
Desenvolvido pelas equipes da Secult, o projeto contempla a recuperação das características originais do prédio e a valorização das qualidades arquitetônicas do acervo art decó da capital. Também serão realizadas intervenções de acessibilidade e segurança estrutural com o objetivo de conservar a edificação e requalificar o espaço.
A restauração ainda vai contemplar a elaboração de nova proposta museográfica para o espaço.
O museu também vai passar por processo de desinfestação e higienização de seu acervo para que possa receber novos desenhos de exposições de coleções de peças arqueológicas, mineralógicas, de etnologia indígena, arte sacra e arte popular que contam a trajetória do estado e da cidade de Goiânia, desde sua fundação até os dias atuais.
A obra será executada pela Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra). O projeto segue para o processo licitatório, e a previsão é de iniciar os trabalhos no primeiro semestre de 2024.
Museu Zoroastro Artiaga
Localizado na Praça Cívica, no Centro de Goiânia, o edifício foi construído em 1942/43 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, em estilo Art Decó, originalmente para sediar o Departamento de Imprensa e Propaganda.
Em 1946, o local foi transformado em museu e ganhou o nome de Zoroastro Artiaga, que foi professor, advogado, geólogo e historiador, e o primeiro diretor da instituição. O Museu Zoroastro Artiaga foi o primeiro da capital. Foi tombado como Patrimônio Arquitetônico e Histórico Estadual em 1998 e, pelo Iphan, em 2004.