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| O assessor especial da pasta José Luiz Barreto, relatou que a arrecadação no ano passado foi R$ 33,3 bilhões - Foto: Rinaldo Morelli/Agência CLDF | 
Arrecadação de impostos impulsiona aumento de 6,14% nas receitas do DF, alcançando R$ 21,6 bilhões
Por Christopher Gama - Agência CLDF de Notícias | Edição        Emerson Tormann
      Em audiência pública presidida pelo deputado Eduardo Pedrosa        (União Brasil), realizada nesta quarta-feira (21), representantes        da Secretaria de Economia do DF (SEEC) apresentaram à CLDF um        balanço das metas fiscais relativas ao 3º quadrimestre de 2023. O        documento pode ser acessado na íntegra na página da Comissão de        Economia, Orçamento e Finanças (CEOF).
      De acordo com dados apresentados pelo assessor especial da        pasta José Luiz Barreto, o Distrito Federal arrecadou no ano        passado um total de R$ 33,3 bilhões, o que representa um aumento        de 10,08% em relação aos R$ 30,3 bilhões previstos na Lei        Orçamentária Anual (LOA). As receitas provenientes de impostos,        taxas e contribuições de melhoria, estimadas em R$ 20,4 bilhões,        alcançaram um valor de R$ 21,6 bilhões, um acréscimo de 6,14%.
      Barreto destacou os esforços da pasta para equilibrar as contas        em 2023, mesmo diante dos efeitos da Lei Complementar nº 194/2022,        que reduziu a arrecadação do DF relacionada ao Imposto Sobre        Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) vinculado aos        combustíveis. Ele ressaltou que a atual gestão tem investido em        iniciativas para otimizar os processos de controle fiscal e        avaliação de metas, visando aumentar a arrecadação e melhorar a        fiscalização.
      O relatório também revelou que foram aplicados valores acima do        limite mínimo legal nas áreas de educação e saúde. Segundo a        pasta, essas áreas receberam um investimento que ultrapassou os        25% da receita resultante de impostos, como estabelecido pelo Art.        212 da Constituição Federal.
      Outro destaque mencionado pelos representantes da pasta está        relacionado aos gastos com a folha de pagamento. Em 2023, o GDF        utilizou 34,8% de sua Receita Corrente Líquida (RCL) para        remunerar pessoal, incluindo servidores ativos e inativos. Esse        valor está abaixo do limite máximo estabelecido pela Lei de        Responsabilidade Fiscal, que é de 49%.
      O deputado Eduardo Pedrosa elogiou a comunicação entre a Casa e        o Poder Executivo, destacando que as apresentações realizadas pela        secretaria permitem uma análise minuciosa das contas públicas e a        verificação da aplicação do orçamento. Ele também mencionou os        efeitos da reforma tributária aprovada pelo Congresso Nacional        neste ano, que terá impacto nas contas públicas. Pedrosa ressaltou        a importância de obter bons resultados em 2024, especialmente com        investimentos nas áreas de saúde e segurança, a fim de garantir        serviços públicos de qualidade à população.
      A reunião, transmitida ao vivo pela TV Câmara Distrital (canal        9.3) e pelo YouTube, contou com a presença do        secretário-executivo de finanças Thiago Conde, do subsecretário de        orçamento público André Oliveira, do subsecretário do tesouro        Fabrício Barros e de Sandro Macedo, chefe da unidade de        informações fiscais.
      


