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| Reprodução/O Globo - Fotos Públicas | 
PF obtém provas sobre venda ilegal de joias de Bolsonaro em Miami
A Polícia Federal conseguiu imagens inéditas e depoimentos que        confirmam detalhes sobre a venda e recompra ilegais das joias que        compunham o chamado "kit ouro branco", apropriado irregularmente        pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante visita oficial à Arábia        Saudita em 2019.
      As novas provas, obtidas em diligências realizadas nos Estados        Unidos com apoio do FBI, apontam a participação de uma pessoa não        identificada anteriormente na operação clandestina. O inquérito,        que investiga a apropriação e venda ilegal das joias que pertencem        ao acervo da Presidência, está em sua fase final.
      O "kit ouro branco" inclui anel, caneta, abotoaduras e um        rosário islâmico cravejados de diamantes, avaliados em pelo menos        R$ 500 mil. As imagens obtidas mostram as joias expostas na loja        "Goldie's", em Miami, antes de serem recompradas.
      De acordo com relatório policial, o ex-ajudante de ordens de        Bolsonaro, Mauro Cid, foi responsável pela venda e posterior        recompra dessa parte do material. Os agentes conseguiram ainda        imagens dos anúncios para revenda dos itens.
      A PF realizou 16 dias de diligências nos EUA para finalizar as        investigações sobre o caso, que ganhou repercussão nacional após a        revelação de que Bolsonaro tentou trazer ilegalmente para o Brasil        joias de diamantes destinadas ao acervo presidencial.
      O joio e a joia pic.twitter.com/E6BHBXiVUq
— Tarcísio Motta (@MottaTarcisio) May 16, 2024



