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| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil | 
Setor atinge o ponto mais alto da série histórica do IBGE
Por Bruno de Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil - Rio        de Janeiro | Edição: Valéria Aguiar
      As vendas do comércio cresceram 1,2% em maio na comparação          com abril, o que representa o quinto mês seguido de alta,          fazendo o setor alcançar o maior volume da série histórica do          Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada          em janeiro de 2000. Até então, o recorde era em abril. Com os          resultados da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta          quinta-feira (11), o setor acumula expansão de 5,6% em 2024 e          3,4% nos últimos 12 meses.
        Cinco das oito atividades pesquisadas ficaram no campo          positivo em maio. A principal influência positiva veio de hiper          e supermercados, que tiveram aumento nas vendas de 0,7%,          marcando o segundo mês seguido de alta. Esse segmento responde          por mais da metade (54,7%) do volume de vendas do comércio.
        Na sequência, se destaca a atividade outros artigos de uso          pessoal e doméstico (1,6%). Também apresentaram evolução          positiva as atividades de tecidos, vestuário e calçados (2,0%),          artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria          (0,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%).
        O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, classifica o          resultado como "bastante forte". De acordo com pesquisador,          fatores como aumento no nível de emprego, da massa salarial e          concessão de crédito ajudam a explicar os resultados positivos.
        Ficaram no campo negativo os segmentos móveis e          eletrodomésticos (-1,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e          equipamentos e material para escritório, informática e          comunicação (-8,5%).
        "No setor de combustíveis e lubrificantes, essa queda tem a          ver com a diminuição de uma atividade de transporte no sul do          país, em decorrência das enchentes", explica Cristiano.
        Comparação anual
        Na comparação com maio do ano passado, o comércio brasileiro          apresentou alta de 8,1%. Essa alta foi disseminada por cinco das          oito atividades: outros artigos de uso pessoal e doméstico          (14,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de          perfumaria (13,6%), hiper, supermercados, produtos alimentícios,          bebidas e fumo (10,5%), móveis e eletrodomésticos (2,1%) e          tecidos, vestuário e calçados (2,0%).
        As outras três atividades tiveram resultados negativos:          livros, jornais, revistas e papelaria (-8,9%), combustíveis e          lubrificantes (-3,2%) e equipamentos e material para escritório          informática e comunicação (-0,2%).
      


