DF lidera ranking de transplantes de coração

 O número de procedimentos feitos nos três primeiros meses de 2013 dobrou em relação ao mesmo período do ano passado

Líder nacional na realização de transplante de coração, o Distrito Federal dobrou, no primeiro trimestre de 2013, com seis cirurgias, a quantidade de procedimentos realizados, se comparados ao mesmo período de 2012.
“Este é um número expressivo e vai ao encontro da nossa meta, que é aumentar o número de transplantes e diminuir o tempo de espera. Temos uma estrutura que dá todo o suporte e permite que as pessoas tenham esperança de conseguir um transplante”, lembrou a coordenadora da Central de Captação de Órgãos e Tecidos do DF, Daniela Salomão.
De acordo com a coordenadora, existem 10 pessoas na fila de espera para receber órgão. Os resultados positivos obtidos nos últimos meses, que são computados proporcionalmente ao número de habitantes, tendem a permanecer ao longo deste ano. “As pessoas estão um pouco mais conscientes do papel da doação e isso favorece muito o processo”, completou.
Com equipes altamente treinadas, o Governo do Distrito Federal criou estrutura favorável para que o transplante de córneas também se tornasse referência entre todas as unidades da Federação. Com a fila zerada, este ano foram feitos 59 procedimentos. No mesmo período, o número de transplantes de fígado subiu 58%, com a realização de 12 cirurgias, contra sete feitas nos três primeiros meses de 2012.
Outra área que ganhou destaque foi  o transplante de  rim, que passou de 22 cirurgias em 2012 para 27 neste ano, o que representa um aumento de 23% no número de operações. Neste primeiro trimestre foi realizado, ainda, um transplante de medula. Esse quantitativo é considerado positivo, uma vez que em todo o ano de 2012 foram feitos apenas quatro procedimentos.
MELHORIAS – O aumento no número de transplantes se deve aos investimentos feitos pelo GDF que, no último ano, conseguiu novamente o credenciamento junto ao Ministério da Saúde para realizar transplantes de rim, fígado e córneas e, agora, está apto a fazer transplante de pulmão.
Estimulado pela melhor qualidade de serviços, o número de doadores também aumentou no Distrito Federal. Em 2012 eram 21,8 doações para cada milhão de habitantes e nos três primeiros meses deste ano atingiu a marca de 28 para cada milhão de habitantes.

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